Luís Ralha<br>Um grande artista<br>politicamente empenhado
Manuel Augusto Araújo
«Toda a arte tem uma função social, toda a proposta contém uma ideia sobre o mundo e sobre a espécie humana» disse Luís Ralha por ocasião de uma exposição de pintura, das muitas que realizou a partir dos anos oitenta. Mais do que muito que se diga e escreva sobre a sua obra esta frase é o paradigma que deu norte à sua actividade e tem na sua raiz o empenhamento político e social deste artista, deste artista comunista.
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O coordenador do Sindicato da Construção do Sul tem oferecido a voz e a cara a várias lutas de trabalhadores, com destaque para os da Pereira da Costa. Ficou ainda mais conhecido, na semana passada, por ter sido o primeiro condenado por «manifestação ilegal» desde o 25 de Abril de 1974.
João Serpa nota «um cerco maior» aos dirigentes sindicais, nos últimos tempos, e admite que haja uma orientação política para esse excesso de zelo, eventualmente com o objectivo de os intimidar. «Mas isso só nos dá mais motivação para a luta, se está em causa o interesse dos trabalhadores», contrapõe.
É vulgar, na comunicação social, haver de vez em quando referências ao rendimento do trabalho, através da divulgação de médias salariais.
O INE, por exemplo, no início de Janeiro do corrente ano referiu que, em Outubro de 2006, o ganho médio mensal (remuneração base acrescida de subsídios e trabalho extraordinário) era de 997 euros, enquanto, no ano anterior, a referida média correspondia a 959,60 euros.
Estamos perante valores globais (sectores: público e privado) que escondem as remunerações superiores e as remunerações inferiores.